40 anos. O deserto da missão

“Pai Santo, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o Deus único verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo”. Deus, nosso Salvador, quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. Não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos, afora o nome de Jesus. Deus, infinitamente Perfeito e Bem-aventurado em si mesmo, em um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar da sua vida bem-aventurada. Eis por que, desde sempre e em todo lugar, está perto do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-lo, a conhecê-lo e a amá-lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família, a Igreja. Faz isto através do Filho, que enviou como Redentor e Salvador quando os tempos se cumpriram. Nele e por Ele, chama os homens a se tornarem, no Espírito Santo, seus filhos adotivos e, portanto os herdeiros da sua vida bem-aventurada. A fim de que este chamado ressoe pela terra inteira, Cristo enviou os apóstolos que escolhera, dando-lhes o mandato de anunciar o Evangelho: “Ide, fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mc 16,20). Os que, com a ajuda de Deus, acolheram o chamado de Cristo e lhe responderam foram, por sua vez, impulsionados pelo amor de Cristo a anunciar por todas as partes do mundo a Boa Notícia. Este tesouro recebido dos apóstolos foi guardado fielmente pelos seus sucessores. Todos os fiéis de Cristo são chamados a transmiti-lo de geração em geração, anunciando a fé, vivendo-a na partilha fraterna e celebrando-a na liturgia e na oração. O MEAC não poderia ter chegado aonde chegou se não tivesse observado estas coisas, mesmo caindo e levantando. Parabéns, MEAC! Paz e bem! Joaquim Dumont

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