Todos nós sabemos que tanto as mulheres quanto os homens vieram da mesma fonte. Ou seja, vieram do coração de Deus. Foram criados perfeitos e feitos com a capacidade de comunicar amor. Trouxeram consigo como vocação, a arte de comunicar o amor. Portanto, homens e mulheres vieram com tudo para dar certo, se relacionarem do jeito certo. Certo? Mas não está dando muito certo. Homens e mulheres se comportam como estranhos. Querem se querer bem, mas esbarram na dificuldade em conhecer e aceitar as diferenças que os fazem diferentes. Nisso, a relação que podia ser harmoniosa, fica cheia de conflitos, de competições e de outros tipos de confusões. Indiferentes às diferenças, homens e mulheres não conseguem estabelecer uma comunicação de qualidade, capaz de ajudá-los a crescerem juntos na partilha das riquezas que são próprias de cada um. Dentre os conflitos existentes na comunicação entre mulheres e homens, o mais comum é a atitude de buscar na pessoa do outro, aquilo que falta em si, como se um fosse complemento do outro. Ninguém é metade de ninguém. Relacionamentos baseados nesse tipo de atitude estão condenados ao fracasso constante. O amor hoje exige outros caminhos de comunicação. Um deles é o conhecimento entre o que é o homem, o que é a mulher e o que são os dois como um terceiro ser. Esse é um dado fundamental para a criação da civilização do amor. A partir desse conhecimento, descobre-se que toda comunicação terá como base a troca entre aquilo que essencial na mulher e aquilo que é essencial no homem. A comunicação entrará pelo caminho da partilha. Quanto mais um partilha as diferenças que é, mais recebe as diferenças que não é, e assim fica sendo mais rico enquanto homem ou mais rica enquanto mulher. Afinal de contas em cada homem e em cada mulher o masculino e o feminino estão presentes. Cultivá-los e enriquecê-los é uma necessidade para crescimento enquanto pessoas que saíram de dentro do coração do Criador, para viver comunicando amor. O velho e falido paradigma de que homem deve viver de um jeito e mulher deve viver de outro, portanto separados, está enterrado no lixo da história. Hoje, homens e mulheres são chamados a crescerem juntos enquanto pessoas comunicadoras das riquezas masculinas e femininas, para o bem e para a vida de todo o planeta. Pe Valdemar Cardoso