O dízimo é sinal de compromisso com Deus, com a Igreja e com os pobres. Jesus, na sua bondade infinita, instituiu sua Igreja para ela evangelizar, catequizar, servir e santificar. E, para que ela possa desempenhar a sua vocação evangelizadora no mundo, necessita de recursos materiais e esses recursos devem provir de nós, seus filhos, que somos e formamos a Igreja viva de Cristo na Terra. Assim, devolver o dízimo é ser justo para com Deus e estar de coração aberto para colaborar com o seu Reino, que é justiça, amor e paz. Com o dízimo, você ajuda a transformar a Igreja para que ela seja cada vez mais unida e fraterna, a fim de que possa cumprir sua missão evangelizadora como Jesus quer. Portanto, podemos dizer que: • Dízimo é como uma semente, quando plantada e cultivada teremos a certeza de que produzirá muitos frutos para Deus, para a Igreja e para os pobres. “Aquele que dá a semente ao semeador e o pão para comer, vos dará rica sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça” (2Cor 9,10). É só confiar em Deus, devolver o dízimo e os frutos, com certeza, virão em abundância. • Dízimo é uma fonte de graças e bênçãos. Na medida em que eu abro minhas mãos e meu coração pra oferecer, do mesmo modo estou apto para receber as bênçãos de Deus. • Dízimo é o fruto do amor, da justiça e da misericórdia com Deus e com os irmãos menos favorecidos. • Dízimo visa e busca, acima de tudo, o bem comum de todos os fiéis, a manutenção e o desenvolvimento das Pastorais da Paróquia, como a família a serviço de todos e de cada um. Ser dizimista é, portanto, assumir uma das formas mais justas de partilha. Quem tem muito, partilha muito. Quem tem pouco, partilha pouco. Quem não tem nada, tem o direito de receber daquilo que foi colocado para ser partilhado. Devolvendo o dízimo, estou colocando em comum uma parte dos meus bens, para que todos possam viver com dignidade, como filhos de Deus. “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 35). Pastoral do Dízimo Paróquia Nossa Senhora das Mercês – Curitiba – PR Publicado em “O Capuchinho” – novembro 2011