Julho é o mês do Dízimo, na grande maioria das Dioceses do Brasil. Há mais de 50 anos, a Igreja Católica, vem apresentando o Dízimo, como UM NOVO JEITO DE SER IGREJA. Uma Igreja que é de todos, onde cabe a todos, o compromisso de sustentá-la em sua organização e em sua Ação Missionária. Durante meio século, muito se tem trabalhado, para despertar nos fiéis, a consciência de sua pertença e do seu compromisso batismal, com a Igreja. O Dízimo passou a ser uma Pastoral da Igreja Católica. Na base de toda motivação para o Dízimo, se coloca sempre a Palavra de Deus. Sobretudo os textos do AT e a prática das primeiras Comunidades Cristãs. São apresentadas também motivações teológicas, históricas e, se insiste muito nas necessidades concretas. Das diversas Instituições Eclesiais: Dioceses, Paróquias, os Padres, os agentes de pastorais a manutenção dos Seminários, das Igreja e Capelas, da obras Sociais etc etc etc. Todas são razões que justificam a colaboração espontânea e generosa do Povo de Deus. Mas, a verdadeira motivação, que torna a prática do Dízimo uma expressão necessária, da própria vida cristã, está no Ev. de São João 21,15-18. Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de Jonas, tu me amas, mais do que estes? Três vezes fez a Pedro, a mesma pergunta e 3 vezes Pedro respondeu: ” Sim, Senhor, tu sabes que te amo! Tu sabes tudo, Senhor!”. A cada resposta de Pedro, Jesus confirma: Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas, apascentar” Este diálogo mostra claramente que a Missão de Pedro é de todos os vocacionados para o serviço na Igreja, tem como fundamento, um amor sincero à pessoa de Jesus. O Dízimo do cristão, também como expressão de participação de compromisso fiel e de comunhão com a Igreja, nasce do seu amor verdadeiro a Jesus Cristo. Leva o cristão a amar a sua Igreja, com gestos concretos e o leva a amar os irmãos. Este é o verdadeiro alicerce da Pastoral do Dízimo. O resto é construir a casa, sobre a areia, por mais plausíveis que sejam as razões, para convencer o Povo de Deus a ser Dizimista.
Bruno Domenico e Marilene Rossi.