Dízimo Ortodoxo

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.

 

Essa afirmação é a primeira proclamação de Fé contida no Símbolo de Fé da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. A fórmula do Símbolo de Fé da Igreja foi definida nos Concílios Ecumênicos de Nicéia (325) e Constantinopla (381). Há séculos a Igreja guarda, defende, e proclama esta Doutrina Sagrada.

Esta Doutrina foi revelada aos homens pelo próprio Deus, o Deus de Abrão, Isaac e Jacó. O conteúdo desta Revelação é fundamento de nossa fé comum. É para nós um tesouro de valor incalculável. Tanto mais não fosse por sua origem Divina. Enquanto Verdade – Verdade revelada – esta Fé é atuante e dinamizadora da Vida no interior da Igreja. Igreja que não é apenas o local do diálogo entre o Deus Criador e a criatura. É o próprio diálogo em si mesmo.

Trata-se, na verdade, de um diálogo de natureza espiritual, pessoal, entre o Criador e a criatura. Este diálogo, necessariamente, se dá na forma de uma sinergia, um encontro de vontades. Ou seja: a fé que temos – o que no fundo de nosso ser sabemos ser verdadeiro – informa nosso entendimento sobre o mundo, nossas esperanças pelo futuro e conseqüentemente nosso comportamento presente. Com as atitudes que tomamos, em Igreja, encarnamos – tornamos visível – a Verdade que nos foi revelada. Em contra partida, o exercício de praticar as obras da fé leva o fiel à descoberta da dimensão espiritual de sua pessoa, e o prepara, pela purificação de sua alma, para o encontro definitivo com Deus.

Como conclusão imediata, verificamos que é fundamental haver, da parte do homem, um esforço pessoal no sentido de conduzir a sua vida de uma forma coerente com o que acredita ser o fundamento de sua vida. É então o momento de fazermos uma pergunta: o que leva uma pessoa a converter-se à Ortodoxia? Muitos motivos e situações particulares poderão ser utilizados para explicar esta decisão, de suma importância. Cada um há, certamente, de se lembrar como foi este momento tão feliz em sua vida. É capaz até de encontrar nesta lembrança alguns bons motivos que o levaram a querer ser cristão ortodoxo. Mas serão, óbvio, sempre motivos subjetivos. Olhando a questão pela ótica do homem … está tudo certo. Afinal, não se diz?: “Deus aproveita-se de tudo!”

Mas, provavelmente, quase ninguém estará preparado para identificar em si o “algo”, no fundo de sua alma, que o pôs em movimento. Este “algo” tem um nome: é vocação, o chamamento que Deus faz, no fundo do coração, a cada um de nós.

“Muitos serão chamados, mas poucos serão escolhidos”. Todos conhecem sobejamente estas palavras das Sagradas Escrituras. De fato, todos (a humanidade inteira) são chamados à salvação. Mas apenas a alguns Deus escolhe para o serviço (construção) da Igreja de Cristo. Igreja esta que, evidentemente, será Porta de Salvação para muitos outros.

O surgimento de uma Igreja, encarnada e atuante no mundo, pressupõe a existência: de Amor a Deus, de uma Fé verdadeira, de fidelidade a Tradição, de um território a evangelizar, de fiéis que orem, de sacramentos, de Hierarquia, de clérigos. E o Senhor Nosso Deus vai chamar cada um, de acordo com a sua vocação, para preencher e realizar o seu lugar na Igreja. Portanto, a Igreja é uma sociedade divino-humana, porque feita com os homens. A Igreja é um convite de Cristo aos homens. A Igreja é o lugar do encontro objetivo, através de Cristo, com Deus. A Igreja é a Nova Jerusalém.

Considerando o estreito vínculo espiritual que existe entre Igreja e Tradição, podemos dizer que, se quisermos levar ao extremo, a Igreja é já anterior ao Dia de Pentecostes. Desde os tempos do Patriarca Abraão Deus dá início ao surgimento de um “Povo eleito”. Povo que deveria estar preparado para viver na presença do Seu Filho Unigênito, quando chegasse a hora do primeiro Advento. Verdadeiramente o Senhor Altíssimo conduziu, amorosamente pelo convite, o Homem, a Sua criatura bem-amada, para a convivência pessoal com o Verbo Encarnado. Exatamente como deveria ter acontecido no Paraíso caso o ser adâmico tivesse concordado com o Plano de Deus.

Tal como a legislação da Antiga Aliança, os preceitos, as regras, rubricas, cânones, e até mesmo, os dogmas da Nova Aliança têm o mesmo objetivo: conduzir, de uma forma pedagógica, o homem do seu estado decaído, até a condição de homem salvo e ressuscitado diante de Deus.

Os relatos contidos nos Livros do Êxodo, Levítico e Números mostram o Deus Altíssimo, libertar uma multidão do cativeiro, conduzi-los pelo deserto, instituí-los como um povo dando-lhes uma Lei e depois ordenar, em minúcias, à este povo que:

§         “Tragam ofertas para a construção de uma Tenda com seu Tabernáculo”.

§         “Façam uma Arca com madeira de cetim”.

§         “Façam um propiciatório, um castiçal e dois querubins de ouro puro”.

§         “Façam uma mesa de madeira de cetim. Costurem 10 cortinas para o Tabernáculo”.

§         “Costurem um véu para o Tabernáculo”.

§         “Construam um Altar para os Holocaustos”.

§         “Construam um Pátio para o Tabernáculo”.

§         “Costurem vestes sacerdotais”.

§         “Façam o Altar do incenso e uma pia de cobre”.

§         “Tragam especiarias, azeite, incenso”.

Para a feitura de todas estas coisas há uma determinação direta do Altíssimo, referente às medidas e aos formatos e ainda sobre quem deveriam ser os artífices.

Também dá ordens específicas do quê, de como e para que, celebrar sacrifícios e holocaustos.

Deus, além disso, escolhe Aarão e seus filhos para sacerdotes e ordena que se façam os sacrifícios e as cerimônias da consagração. Exclui da partilha de Canaã a tribo dos levitas que doravante não tomarão posse da terra. Viverão exclusivamente para o serviço do Tabernáculo e serão mantidos, unicamente, com parte do que fosse oferecido ao Tabernáculo. E, para Aarão, Deus determinou:

“Porque o peito movido e a espádua alçada tomei dos filhos de Israel dos seus sacrifícios pacíficos, e os dei a Aarão, o sacerdote, e a seus filhos, por estatuto perpétuo dos filhos de Israel. Esta é a porção de Aarão e a porção de seus filhos das ofertas queimadas do Senhor, no dia em que os apresentou para administrar o sacerdócio ao Senhor” (Lv.7, 34-35).

O pacto, entre Iahweh e o povo, relativo à Tenda da Congregação reduz-se na prática a que o povo ficaria encarregado de construir, carregar e manter a Tenda da Aliança; e o Deus de Abraão, Isaac e Jacó nela habitaria. Habitando-a, o Senhor conduziria o Seu povo à Terra Prometida:

“[…] encheu o Tabernáculo… Quando a nuvem levantava de sobre o Tabernáculo, então os filhos de Israel caminhavam em todas as suas jornadas” (Ex.40, 34…).

Manter a Tenda significava suprir todas as necessidades práticas para a celebração dos sacrifícios que o povo oferecia. Isto incluía farinha, azeite, incenso, água, lenha, sustento dos sacerdotes e tudo mais que fosse necessário para as celebrações dos sacrifícios.

A Tenda da Congregação, com os sacrifícios nela celebrados será, portanto,o testemunho vivo da Aliança celebrada entre Deus e o Seu povo:

“Tomarás o dinheiro do resgate dos filhos de Israel e o entregarás para o serviço da Tenda da Reunião; ele será para os filhos de Israel um memorial diante de IAHWEH, para o resgate de vossas pessoas.” (Ex.30, 16).

Este espírito de participação mútua, entre o Homem e o Sagrado, para a construção de um lugar de encontro e diálogo com Deus permanece em todas as gerações do povo de Deus. Nas Sagradas Escrituras podemos ler:

“Impusemo-nos como obrigação: dar a terça parte de um siclo por ano para o culto do Templo do nosso Deus: para o pão da oblação, para a oblação perpétua e o holocausto perpétuo, para os sacrifícios dos sábados, das neomênias, das solenidades, e para as oferendas sagradas, para os sacrifícios pelo pecado que garante a expiação em favor de Israel; em suma, para todo o serviço do Templo do nosso Deus; e levar cada ano ao Templo de IAHWEH as primícias de nosso solo e as primícias de todos os frutos de todas as árvores, bem como os primogênitos de nossos filhos e de nosso rebanho, como está escrito na Lei – os primogênitos de nosso gado graúdo e de nosso gado miúdo, ao Templo de nosso Deus, sendo destinados aos sacerdotes em função no Templo de nosso Deus. Além disso, a melhor parte de nossas moeduras, dos frutos de toda árvore, do vinho novo e do azeite, levaremos aos sacerdotes, nas dependências do Templo de nosso Deus; e o dízimo de nossa terra, aos levitas – são os próprios levitas que recolherão o dízimo em todas as nossas cidades agrícolas; um sacerdote, filho de Aarão, acompanhará os levitas quando forem recolher o dízimo para o Templo de nosso Deus, para as salas do Tesouro”. (Neemias 10, 32-38)”O povo se alegrou com o que haviam feito, pois foi de todo coração que eles assim fizeram ofertas voluntárias a IAHWEH; o próprio rei Davi teve grande alegria”. (I Crôn. 29, 9).

Natural haver tal alegria, afinal o povo sempre teve a certeza da promessa:

“Trazei o dízimo integral para o Tesouro, a fim de que haja alimento em minha casa. Provai-me com isso, disse IAHWEH dos Exércitos, para ver se eu não abrirei as janelas do céu e não derramarei sobre vós bênção em abundância”. (MaI. 3, 10).

“Honra a IAHWEH com a tua riqueza, com as primícias de tudo o que ganhares; e os teus celeiros estarão cheios de trigo, os teus lagares transbordarão de vinho novo.” (Prov. 3, 9-10).

O Patriarca Abraão acreditou nesta promessa:

“Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho, ele era sacerdote do Deus Altíssimo. Ele pronunciou esta bênção:’Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo que criou o céu e a terra, e bendito seja o Deus Altíssimo que entregou teus inimigos entre tuas mãos’. E Abrão lhe deu o dízimo de tudo.” (Gên.14, 18-20).

O Patriarca Jacó fez apelo à esta promessa:

“Se Deus estiver comigo e me guardar no caminho por onde eu for, se me der pão para comer e roupas para me vestir, se eu voltar são e salvo para casa de meu pai, então IAHWEH será meu Deus e esta pedra que ergui como uma Estela será uma casa de Deus, e de tudo o que me deres eu te pagarei fielmente o dízimo.” (Gên. 28, 20-22).

Na verdade, acreditar, se alegrar e fazer apelo ao cumprimento desta promessa são comportamentos coerentes com o dado da fé: “Creio em um só Deus, Criador de todas as coisas…”. O verdadeiro cristão, fiel a sua fé, “sente” no fundo de sua alma que, de fato, tudo quanto ele possui na vida, não é unicamente uma conquista individual. Afinal tudo o que existe não foi criado por Deus? Na verdade, não é nem que o Senhor Nosso Deus tenha permitido ao Homem ter alguma coisa, porque de fato não há posse de nada nesta vida. Há apenas participação nos bens da criação. Na Sagrada Liturgia o celebrante exclama:

“Aquilo que é Teu, recebendo-o de Ti, nós Te oferecemos por todos e por tudo”. (Liturgia de São João Crisóstomo)

Neste contexto fica mais claro compreender o Apóstolo quando diz: “…Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas (comer, beber, vestir) vos serão acrescentadas”. (Mt. 6, 33).

O cristão ortodoxo, sabe que o Senhor nosso Deus apenas concedeu que o homem usufruísse alguns dos bens presentes em Sua Criação. Portanto quando um filho de Deus aproxima-se do Santuário para fazer uma oferta, de fato, não é oferta nenhuma, é, de legítimo direito, uma partilha. De fato, um momento de comunhão da criatura com o Criador.

“Precavei-vos cuidadosamente de qualquer cupidez, pois, mesmo na abundância, a vida do homem não é assegurada por seus bens”. (Lc. 12, 15).

Um exemplo: no momento que o fiel paga o dízimo, está confirmando que se submete a partilha que Deus lhe oferece. Ele, o criador de todas as coisas, oferece ao Homem tudo o que lhe é necessário, e o Homem oferece, como memorial deste estatuto, 10% deste tudo à Deus e sempre terá 90% para desfrutar.

Com o advento da Encarnação do Verbo a Lei mosaica não foi abolida, foi aperfeiçoada. As ofertas e os dízimos que antes eram resultantes de uma obrigação jurídica; em Cristo tornam-se marcas da concordância (sinergia) entre o amor do crente e o Amor do Senhor seu Deus.

“Pois sabeis que não foi com coisas perecíveis, isto é, com prata ou com ouro, que fostes resgatados da vida fútil que herdastes dos vossos pais, mas pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeitos e sem mácula”. (I Pd. 1, 18).

O Amor, em Cristo, torna-se a mola motora da vida do fiel. Não é mais, apenas, o cumprimento ou não da Lei o que verdadeiramente importa. A parábola do fariseu o do publicano nos mostra claramente que o fariseu cumpria toda a Lei, inclusive pagava o dízimo. O outro Apóstolo nos deixa um alerta:

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia, e a fidelidade. Importava praticar estas coisas, mas sem omitir aquelas”. (Mt. 23, 23).

Assim sendo o que é determinante, não é mais a submissão em si. Determinante é o que leva o Homem a submeter-se. O mero cumprimento dos mandamentos não é garantia que haja o Amor, no entanto, a não aceitação dos mandamentos divinos é certeza garantida que não há Amor. É simples: quando “algo”, em Igreja, não está funcionando lá muito bem, é porque a capacidade de amar, também, não está lá muito bem.

Na Antiga Aliança o Homem estava submetido aos rigores da Lei. A certeza objetiva das bênçãos de IAHWEH era o cumprimento estrito da legislação de Moisés. Na Nova Aliança ele, o Homem, goza e participa no Amor, em Cristo, pela livre concordância e cumprimento dos preceitos e exortações da Igreja de Cristo. Nosso Deus e Salvador Jesus Cristo modificou a forma e a qualidade da submissão aos preceitos da Lei, mas não aboliu o conteúdo da Lei. Nem tampouco aboliu as necessidades que a antiga Lei atendia.

Nas Sagradas Escrituras vemos nos relatos dos quatros evangelistas (a bolsa de Judas, Marta e Maria, o imposto à César, o jumentinho para a Páscoa, a compra de alimentos para saciar ao povo, a preparação da Ceia, o óleo aromático em seus pés, a compra dos bálsamos para o túmulo, um local para o sepultamento do Mestre etc.) o Mestre ensina aos seus discípulos com qual espírito deveriam resolver algumas das necessidades práticas do dia-a-dia da comunidade.

O milagre da multiplicação dos pães e dos peixes foi uma exceção que, entre outros motivos, serviu para o Senhor mostrar que, se fosse da vontade do Pai, o Homem seria sempre alimentado miraculosamente, não precisaria trabalhar – o que seria uma contradição com a ordem Divina expressa quando da expulsão do Paraíso. Deus quer participação, quer comunhão e comunhão com El ! Mas, atenção! Participação, partilha e comunhão para atender as necessidades do próprio Homem, não de Deus!

Na Igreja Ortodoxa, herdeira e guardiã dos ensinamentos do Deus Criador dos Céus e da Terra, hoje, são raros os casos de igrejas locais que recebam algum tipo de subvenção ou ajuda do Estado. Na sua grande maioria a Igreja é mantida pelos recursos dos seus fieis. A Igreja, mesmo na sua dimensão física, será sempre a imagem visível e real do amor partilhado pela comunidade.

O pão, o vinho, o óleo, o azeite, o carvão, o incenso, a vela e os pavios substituíram, nos dias de hoje, os animais oferecidos em sacrifício pelo povo. O Sacrifício não é mais com animais, é incruento. Mas continuam sendo ofertas para o Sacrifício (que agora é o de Cristo). Mas ainda é o povo quem oferece sacrifícios ao Senhor seu Deus. O celebrante apenas oficia o sacrifício oferecido pela comunidade paroquial. Para esse mister a Igreja disponibilizou, aos fieis, a mesa de Dons.

Os sacrifícios têm de ser oferecidos em determinado local. Este local também (como na antiga Tenda da Congregação) tem de ser providenciado e mantido (aluguel ou compra, impostos, luz, água e etc.) pelo povo. Para esse fim a Igreja conta com coletas, doações, bazares, festas, etc.

Para celebrar o Sacrifício Eucarístico é necessário que haja um sacerdote validamente consagrado para tal ofício. Os clérigos necessitam, para o exercício do seu ministério sacerdotal, de conhecimento e estudo, de paramentos, de transporte e talvez mais alguma coisa. Para este objetivo a Igreja conta com a arrecadação de dízimos.

O dinheiro apesar de ser uma questão básica e fundamental na vida de qualquer cristão é, ao mesmo tempo, uma questão muito séria e de difícil equilíbrio. É uma questão espinhosa desde os tempos apostólicos. São Paulo já labutava com ela:

“Não sabeis que aqueles que desempenham funções sagradas vivem dos rendimentos do Templo, e aqueles que servem ao Altar têm parte no que é oferecido sobre o Altar? Da mesma forma o Senhor ordenou àqueles que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (I Cor. 9, 13-14).

E ainda:

“Somente eu e Barnabé não temos o direito de ser dispensados de trabalhar? Quem vai alguma vez à guerra com seus próprios recursos? Quem planta uma vinha e não come do fruto? Quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Digo isto, baseado apenas em consideração humanas? Ou a Lei não diz também a mesma coisa?” (I Cor. 9, 6-8).

Estas questões não são meramente questões financeiras. São questões de uma profundidade espiritual muito grande. Referem-se diretamente ao Amor Divino e a capacidade de amar do fiel, à Salvação e a comunhão com Deus. Não interessa se é mil ou um, o valor da oferta que se faz. O que importa é que, como sinal de fidelidade, sempre se faça as ofertas necessárias.

Que elas sejam expressão de um amor verdadeiro. As ofertas são espiritualmente necessárias. A Igreja necessita delas para manter-se encarnada e atuante no mundo. O fiei necessita oferecê-las para assegurar pela prática sua comunhão com o Deus Criador dos Céus e da terra

Site Igreja Ortodoxa

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